“O Estilo Jesus”
O que é uma associação AVVD?

               

03/03/2006

                        
                   
                                       

áudio: "O estilo Jesus - O que é uma associação AVVD - clique para ouvir

               
               
         

Vassula escreveu um artigo sobre as associações poucos anos atrás. Esse artigo está disponível on-line neste link:
spirituality.

               

Todos podem se beneficiar lendo-o novamente.

               

Para mim, um dos aspectos mais impressionantes da Verdadeira Vida em Deus é o que Vassula chama de fazer as coisas ao “estilo Jesus”. Isso sempre me encantou muitíssimo.

               

Quando eu era mais jovem tive oportunidade de observar muitas formas diferentes de organização. Em particular, consegui observar e participar durante vários anos de organizações que trabalhavam com deficientes físicos e mentais. Uma dessas organizações era completamente voluntária e outra era dirigida por pessoas com salários e escritórios. Tive oportunidade de ver os orçamentos de ambas e pude perceber que, nas organizações sem fins lucrativos, os salários dos empregados e o custo dos escritórios podem representar até 90% das despesas. Também percebi que, se for possível livrar-se desses custos, mais de 90% das receitas pode ir para as pessoas que realmente se está tentando ajudar ou para o projeto que se está tentando implementar.

               

Vassula sempre operou sem um escritório, uma secretaria formal ou pessoas remuneradas. Não obstante, a mensagem não parou de se difundir em todo o mundo. A razão disso é o trabalho árduo das associações e de simples indivíduos que se voluntariaram para AVVD sem receber dinheiro ou salário e, às vezes, nem mesmo reconhecimento. Eles trabalham silenciosamente, nos bastidores, a serviço de Deus. Esse é uma “joia” única e preciosa que temos na AVVD – as mensagens e a capacidade de poder achegar-se e trabalhar nesta vinha de exuberante espiritualidade.

               
               

               
               

Algumas pessoas pensam que Vassula tem seguidores. Essa é só mais uma forma de mentira e ataque. Recentemente eu brinquei com uma pessoa dizendo-lhe que a única coisa que eu sigo é o cachorro de Vassula, pois em uma ocasião eu o levei para passear com sua coleira. Assim, eu caminhei atrás e “segui o cachorro”.

               

Todos nós, incluindo Vassula, estamos trabalhando para Deus, para a Igreja e para os nossos semelhantes. Vassula pode ser vista como uma irmã mais velha em Cristo, uma amiga e, sim, com toda razão, uma moderna testemunha de Deus. A melhor atitude será sempre como a de Vassula, que, mais do que qualquer outra pessoa, Vassula quer ajudar o apostolado - não para si mesma – mas, novamente, para Deus, para a Igreja e os outros. Sua voz, que às vezes sugere e guia, é digna de peso e consideração adicionais.

               

Autoridade é outro aspecto do papel de Vassula no trabalho da AVVD. Jesus, nas mensagens, disse a Vassula que ela pode chamá-lo a qualquer momento. Algumas vezes as pessoas equivocadamente pensam que, quando Vassula usa sua autoridade, somente o faz pelo seu discernimento pessoal ou pela sua opinião sobre alguma coisa. Esse não é sempre o caso. Em questões importantes Vassula está seguindo as orientações do próprio Jesus. Se você der boa olhada em todas as instruções e cartas de Vassula ao longo dos anos, muitas das quais estão no site da AVVD, verá que repetidamente as diretrizes das principais áreas de atuação no apostolado foram todas definidas. As grandes coisas e as orientações de como fazê-las estão todas lá; desde o livro de orientações aos grupos de oração, como evangelizar e divulgar as mensagens, até orientações para as casas Beth Myriam. Vassula, ao longo de anos e anos de trabalho, deu as diretrizes de todas as maiores áreas de apostolado da AVVD. Então, se algo não está funcionando bem... quem devemos culpar? Em todos os casos devemos culpar a nós mesmos. Olhemos realmente para todas as cartas, intervenções pessoais, peregrinações, encontros e milhares de e-mails. Vassula tem estado envolvida conosco durante todos esses anos. Agora a coisa é realmente conosco e... sim, ela ainda pode estar disposta e ser capaz de ajudar-nos.

               
               

               
               

Em A Verdadeira Vida em Deus fomos ensinados que um dos aspectos mais importantes da Unidade é a humildade e que, como regra, os Cristãos devem tratar “o outro” melhor que a si próprios. Assim, é de bom senso que devamos ter, pelo menos, a humildade de praticar isso com a própria Vassula, pois, sem a sua cooperação com o Senhor e a disposição de ser Seu “pupilo” não teríamos as mensagens de AVVD. Jamais poderemos separar a mensagem do mensageiro. E porque queremos fazê-lo? Temos em Vassula um exemplo de uma pessoa como nós... um ninguém, e podemos ver como o Senhor operou com ela; e aprender com isso.

               

Muitos anos atrás foi escrito em uma revista um artigo para atacar Vassula, que afirmava que ela tinha motorista particular, carros de luxo e assim por diante. Em nossa atual era da mídia, de fato, qualquer um pode escrever qualquer mentira e as pessoas acreditam. Se estiver (publicado) em um jornal ou na internet, as pessoas não têm discernimento entre verdades e mentiras. Frequentemente tomam como “verdades evangélicas” coisas que não passam de ataques baseados em puras mentiras. Uma mentira é ainda mais eficaz quando apresentada com total seriedade e com um ar de autoridade, ou ainda quando há possibilidade, ao utilizar a fraude, de obter-se um nome ou título para endossá-la.

               

Lembramos mais uma vez aos novos leitores do nosso boletim informativo: Vassula não ganha dinheiro da Verdadeira Vida em Deus e nunca ganhou. Somente as despesas de viagem são cobertas. Os países que se esforçaram para pagar essas despesas têm sido ajudados por uma conta de royalties da venda de livros. Nunca os royalties da venda de livros foram utilizados para uso pessoal de Vassula.

               

O apostolado da Verdadeira Vida em Deus não tem sede ou escritório principal, mas pontos de contato de voluntários, que permitem essa forma de operar única, o “estilo Jesus”.

               
               

               
               

No natal de 2005 e mais recentemente, em fevereiro de 2006, eu tive a oportunidade de falar novamente com Vassula sobre as associações. O que elas são exatamente? As associações AVVD são criadas pelas pessoas nos grupos de oração AVVD para lidar com questões legais e fiscais associadas à venda de livros e a levantamento de fundos para as casas Beth Myriam; algumas vezes também para arrecadar dinheiro para dar suporte a atividades evangelizadoras. Para poder vender algo ou angariar doações para as casas Beth Myriam é preciso lidar com as questões legais e fiscais. Essa foi uma das razões pelas quais em alguns países foram formadas entidades legais. Para constituir-se uma organização legal sem fins lucrativos, frequentemente é preciso designar um conselho de administração, um presidente e um vice-presidente. Esses títulos são para a administração das questões legais e fiscais e esse é o único escopo de sua atividade formal. Se eles são pessoas trabalhadoras e querem fazer mais, muitas vezes, de fato, fazem-no. Contudo, o título que lhes foi dado não dá autoridade sobre outras pessoas e é simplesmente um título relacionado com questões legais e fiscais concernentes ao país onde se encontram.

               

O perigo, por certo, para todos nós, é a tentação de usurpar a autoridade onde não há autoridade. E isso é algo muito complicado. Estabelecer uma estrutura de autoridade não resolve o problema. Pergunte a qualquer clérigo sobre os problemas que eles encontram dentro de suas estruturas, onde existem claras linhas de autoridade estabelecidas.

               

Há aqui alguns pensamentos sobre esse ponto. Algumas pessoas dizem: “Vassula precisa decidir isso.”, ou “Somente farei isso se Vassula me disser.”, ou até pior: “Se você não fizer isso do modo que eu falei, não trabalharei mais com você.”

               

Vassula faz o trabalho dela, que é transmitir a mensagem, e tem dito aos voluntários da AVVD: “Trabalhe como se eu não mais estivesse aqui.” Em outras palavras, Jesus não quer que ela, no dia a dia, administre a AVVD. As áreas de trabalho do apostolado são a nossa chance de compartilhar dessa obra que vem do Senhor. Que alegria que todos possam trabalhar para o Reino de Deus na terra! Na realidade, isso não é uma opção; todos os Cristãos que pertencem ou não a esse apostolado são chamados, pelas Escrituras, a trabalhar pelo Senhor.

               

Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.” (Tg 1, 22).

               

Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (I Cor 15, 58) Agora, quando há desacordos sobre como avançar em algo, as pessoas querem consultar Vassula, e às vezes isso pode ser o mais correto a fazer. Todavia, se a consulta é no sentido de buscar apoio pessoal para resolver um conflito ou desacordo - talvez aí esteja a nossa própria falha. Se há conflito em qualquer lugar em nossas associações, devemos ver uma bandeira vermelha.

               

A bandeira da AVVD é a unidade, com forte ênfase na humildade e no amor.

               
               

               
               

Então, se uma associação não está trabalhando em unidade, com humildade, amor e auto-obliteração, e não está colocando os interesses do Senhor antes dos particulares... esta é uma falha de todas as pessoas envolvidas. Como podemos evangelizar alguém se nós mesmos não somos exemplos de unidade? É preciso um verdadeiro e sincero esforço para viver uma Verdadeira Vida em Deus. É difícil, não é um caminho fácil e amplo, pois significa que devemos morrer para nós mesmos e para os nossos próprios interesses e viver sem egoísmos. Em outras palavras: crucificar a carne.

               

Jesus nos alerta sobre o perigo da desunião em nossas associações:

               
                   

tratai-vos uns aos outros com Eu vos trato; Alexandreamai-vos uns aos outros com Eu vos amo; respondei uns aos outros como Eu respondo às vossas orações; alimentai-vos de mim e não aceiteis os frutos de Satanás que são: deslealdade, ciúmes, desunião e impureza; sede um! sede perfeitos! que Minha Casa brilhe por sua pureza; deixai meu orvalho de Retidão descer sobre vós e dissolver estas pesadas nuvens de trovão dispersando-as; permiti à Minha Luz atravessá-las, para que toda escuridão e mal desapareçam; sede como flores voltadas para o sol e deixai que Meus Quentes Raios revivam vossa santidade, pureza, integridade e amor; obedecei sempre ao Meu Mandamento de amar-vos uns aos outros como Eu, o Senhor, vos amo;

                   

Eu, o Senhor Jesus Cristo, amo-vos infinitamente; Eu voltarei em breve, abençoo-vos todos;

                   

AVVD-29 de julho de 1988

               
               
               

Em outra mensagem Jesus diz:

               
                   

prometo que qualquer um que decida fazer o bem, honrando-Me e fazendo as pazes Comigo e seu próximo, obterá a paz e perceberá, em sua fraqueza e em seu sono, que estava extraviado; não quero mais aborrecimentos de ninguém; nem ninguém deveria iludir-se em pensar que é justo; repito Meu aviso: não vos enganeis pensando que vós sois justos! quando se trabalha ou se decidiu a trabalhar para Mim, eles devem seguir-me em Minhas Pegadas, carregando Minha Cruz sinceramente, com honra e alegria; quando isso for feito de boa vontade, serão devidamente recompensados por todo o trabalho que tiverem feito bem em Meu Nome;

                   

ninguém é seu próprio mestre; Eu sou o único Mestre; Eu os incito a arrepender-se e a voltar para Mim e provar-Me sua boa vontade;

                   

consulta-Me a qualquer momento, Vassula, e Eu te responderei; Eu te abençoo, agarra-te à Esperança;

                   

coragem, filha; ic;

               
               

AVVD-20 de janeiro de 1999 (Toda essa mensagem trata de intrigas nas associações).

               
               
               

Em outras palavras, Jesus quer dizer que não deve haver ninguém, em um grupo que trabalhe para Deus, que se torne um ditador, mande nos outros e "filtre" tudo.

               

                 

Um exemplo clássico que eu sempre gosto de usar é aquele do Irmão Lawrence, que escreveu o livro: “The Practice of the Presence of God” (A Prática da Presença de Deus) – que você pode ler online (AQUI, por exemplo).

               

Jesus diz repetidas vezes que ele não traz nada novo na AVVD e que a utilização do “nós” é uma forma moderna desta mesma ideia: a oração incessante. Ela foi-nos dada de uma forma mais simples, mas a ideia de viver e trabalhar em oração é tão antiga quanto o próprio Evangelho.

               

O exemplo do Irmão Lawrence, a que me refiro, ocorreu quando, um dia, pediram-lhe para comprar vinho para o seu mosteiro e ele não sabia nada a respeito de vinho. Ele estava com medo de comprar um vinho ruim e fazer seus irmãos ficarem zangados com ele. Contudo, em sua prática do “nós” ele deixou a tarefa da escolha para Deus e acabou conseguindo o melhor vinho que seus irmãos já haviam provado no mosteiro. Esse exemplo, da literatura clássica Cristã, serve para lembrar-nos de que não são sempre as melhores ideias que fazem as coisas funcionarem bem. Algumas vezes Deus fará algum trabalho através de uma pessoa cujas ideias não são tão boas, mas que de uma maneira ou outra funcionam; porque Deus estava com a pessoa ou com o grupo.

               

Outra maneira de ver isso é o exemplo da própria Vassula:

               
                   

Vassula, tu jamais teria sido capaz de glorificar-Me se Eu não Me tivesse unido a ti; nem tu jamais serias capaz de realizar esta obra, que ultrapassa a tua capacidade, se Eu não Me tivesse unido a ti; sim, que capacidade tem o homem, a não ser que lhe seja dada do alto?

                   

AVVD-6 de janeiro de 2003

               
               
               

Assim, o mesmo pode ser dito de todos nós. Que podemos fazer sem Deus? Não importam o nosso treinamento e os nossos títulos. Uma das melhores defesas da AVVD junto aos Ortodoxos Gregos, que foi comparar os ditos de Jesus com os dos Padres do Deserto, foi realizada, não por um teólogo, mas por um músico. O seu “título” era ser tocador de violão numa banda de rock por 10 anos. Isso é também o “estilo Jesus”. Uma dona de casa não religiosa é escolhida para unir a Igreja, um jogador de baseball é inspirado a escrever teologia apologética e um zelador, que sequer sabia como reservar um voo numa companhia aérea, coordena uma peregrinação internacional de 40 nações e 7 idiomas. Isso é a AVVD!

               

Isso não significa que Jesus não utilize as habilidades e talentos que temos, mas somente que ele também trabalha com pessoas sem habilidades ou talentos. Ele é Deus. Pode fazer qualquer coisa que lhe agrade. Algumas vezes os frutos podem vir não depois de uma batalha de ideias e vontades, mas da pureza de coração e do próprio amor. Trabalhar juntos em humildade e amor atrai as graças do Espírito Santo. Egoísmo, egocentrismo, dissenções, conflitos e disputas afastam o Espírito Santo. (Consideremos que), se alguém estivesse observando qualquer grupo de voluntários da AVVD, não importando qual seja, o ideal seria que ele dissesse:

               
                   

“Que paciência eles têm uns com os outros!” “Com que bom espírito essas pessoas trabalham!” “Que atmosfera agradável e sentimento de alegria possuem essas pessoas!”

               
               
               

               
               

Nas organizações voluntárias frequentemente as personalidades fortes sobem ao topo. Isso pode ser bom ou não. Líderes naturais surgem em todos os pequenos grupos. O problema é ter uma liderança que siga os exemplos de Jesus, isto é, que lave os pés. O maior serve o menor. Se você quer liderar alguma coisa na AVVD, a oportunidade existe. Com efeito, há muito mais trabalho que trabalhadores. E há ilimitadas oportunidades de liderança disponíveis. Mas isso significa que você deve trabalhar mais e, às vezes, sacrificar-se mais. Pode significar até sacrificar um projeto de estimação; sacrificar ideias pessoais sobre alguma coisa. Esforçamo-nos por nunca trabalhar por recompensas ou benefícios; trabalhamos por amor e com amor.

               

Todos nós falhamos; todos cometemos erros porque somos todos imperfeitos. Se você quer liderar na AVVD significa que quer servir e dar-se mais, mas não implica que você tenha que ser “senhor” dos outros, um pequeno ditador ou Napoleão. Isso é difícil! Significa que todos devemos resolver as coisas juntos e esforçarmo-nos para ser um só espírito; na verdade, muito parecidos com a Igreja primitiva. Contudo, temos os clérigos para ajudar-nos; temos as mensagens e temos os frutos de muito esforço de Vassula em ajudar-nos a esclarecer todos os aspectos do trabalho desse apostolado, durante anos, anos e anos.

               
                 

Você quer ser um líder? Faça um encontro de testemunhas. Quer servir? Seja voluntário em uma Beth Myriam. Quer trabalhar para a unidade? Junte-se em um grupo de oração e organize novos. Quer evangelizar pelas mensagens? Faça uma tabela de venda de livros (veja o exemplo do grupo de oração de Atenas AQUI).

               
               

No sentido tradicional do termo, nós não temos um líder carismático no comando da AVVD. Vassula é uma executora. Acima de tudo ela lidera pelo exemplo. Se há discordâncias em um grupo de trabalho... todos podem se sentir envergonhados, pois todos falharam no objetivo. Vassula não é como uma professora de escola que está sempre correndo atrás de nós, como crianças pequenas, para pedir-nos para não brigar e para arrumar nossos brinquedos. Todos somos responsáveis perante Cristo, uns com os outros, com a Igreja e a missão.

               

O que acontece, então, quando uma personalidade forte domina as atividades e quer conduzir as coisas em determinada direção e está decidida quanto a isso? E pior, se esse líder natural tiver um espírito de Jezabel? Então teremos a situação de um punhado de Acabe (I Reis, 21) com uma Jezabel dirigindo-o. Então o que faremos? Por essa razão é que temos um exorcista como o Pe. Alberton que pode discernir o que está acontecendo e onde pode estar a base mais séria do problema. Também, pela graça de Deus, ainda temos Vassula.

               

Todos os voluntários e grupos de trabalho precisam mutuamente se ajudar e pedir ajuda uns dos outros. Não há um conjunto acabado de normas para trabalhar juntos em humildade e amor.

               

E se eu estiver tentando ser humilde – e esteja sendo humilde com um líder com espírito de Jezabel no nosso grupo? Por essa razão é que eu disse anteriormente – isso é complicado. E se alguém tem uma personalidade muito forte e tem boas ideias e é verbalmente agredido, acusado de que é uma Jezabel, e não há nele nada de Jezabel, mas apenas uma leve “aspereza de personalidade, próxima dos limites”? O que faremos? Essas situações são exceção, não regra. Um bom método, sugerido por Vassula, é compartilhar suas preocupações com outras pessoas em sua associação, ou com amigos e co-voluntários da AVVD, e ver se outras pessoas estão de acordo com sua percepção. Não force a questão, seja gentil, dócil, e com maturidade, humildade e discernimento. Todos estamos tentando crescer e tornar-nos Cristãos maduros.

               

Há o risco de ultrapassarmos os limites e considerar que qualquer pessoa que demonstre liderança seja uma Jezabel. Afinal de contas, devemos ter alguma fé em Deus e entre nós, e sustentar nosso ideal básico de trabalhar com humildade e amor. Com o tempo, ajuda mútua, e com a graça de Deus, essas coisas eventualmente poderão ser equacionadas. Não podemos cair na tentação de chamar todas as pessoas de Jezabel somente porque elas não estão de acordo com as nossas ideias. Que grupo nós somos? Graças a Deus que Sua paciência conosco tem proporções divinas! O foco de todo trabalho na AVVD é o trabalho em equipe. Juntamente com a oração, essa é a nossa proteção. Se a maioria de um grupo de voluntários, durante um período consideravelmente longo, tem ideias diferentes de um autonomeado líder forte, e sua resistência está causando problemas, então esse líder deve perguntar-se a si mesmo: “minha ideia (se, é claro, estiver certo de que é a mais correta) é mais importante que a unidade e o bom clima entre as pessoas do nosso grupo de trabalho?” Talvez o líder seja chamado a sacrificar sua ideia, que pode até ser a melhor ... quem sabe, sacrificá-la no altar do “morrer para si mesmo” e da unidade.

               
               

               
               

Trabalhar na AVVD não significa sacrificar as responsabilidades diárias com o trabalho e a família e, então, vangloriar-se diante dos outros, de que é um mártir. Não! Mas significa, no mínimo, sacrificar um pouco do seu tempo. Ninguém está trabalhando para Deus se negligenciar sua saúde, sua família e as responsabilidades do trabalho, afirmando que faz isso pela AVVD. Equilíbrio saudável e moderação – são coisas pelas quais todos devemos lutar. Fomos chamados a servir a Deus depois de nossa conversão – seja num apostolado como a AVVD, ou em nossas igrejas, ou com os pobres. Todavia, esse serviço nunca deve ser uma viagem do ego, uma demonstração para que outros vejam quão “santos” somos e quanto “sangue derramamos”. Isso é auto-ilusão e apenas um disfarce do orgulho.

               

Jesus perguntou a Vassula: podes trabalhar com amor, por amor?

               

Vassula responde: Tentarei, Senhor. (AVVD-03 de março de 1987)

               

Somos capazes de dar a mesma resposta de Vassula? Ou colocaremos condições: “Bem, sim Senhor, enquanto minhas ideias forem respeitadas e minhas condições satisfeitas.”; ou “Sim, Senhor, eu posso, se eu estiver no comando e tornar-me o chefe.”; ou, “Sim, Senhor, Eu posso, se você me der um título pomposo.”

               

Na AVVD não temos títulos. Cooperamos e trabalhamos juntos em espírito de amor e humildade, nas diferentes áreas do apostolado da AVVD. Essas áreas incluem:

               

Evangelização: apresentar e promover as mensagens da AVVD para fortalecer espiritualmente as pessoas, com o objetivo de construir a Igreja;

               

Beth Myriam: projetos para ajudar os pobres ao redor do mundo;

               

Unidade: qualquer coisa que fizermos pela unidade, a missão primária da AVVD agrada muito a Jesus. Isso inclui participar das peregrinações da AVVD, onde a unidade é praticada, e orar pela unidade nos grupos de oração ecumênica da AVVD.

               

Isso significa que o grupo de pessoas que compõe uma dessas estruturas legais não pode fazer nada além de administrar questões legais e fiscais?

               

Não, não significa isso. Absolutamente não! Contudo, a atitude correta dessas estruturas não é a de ser responsáveis pelas atividades da AVVD, mas, antes, a de como podem ajudar. Uma organização ao “estilo Jesus” nunca pode ser feita em papel ou por decreto. Jesus nos deu a liberdade. As associações AVVD são associações LIVRES de pessoas unidas em oração, humildade, amor e cooperação. E, o grau com que esses indivíduos praticam essa bela espiritualidade, da Verdadeira Vida em Deus, é que fará com que as associações continuem a desabrochar e florir ao redor do mundo, servindo a Deus e a Igreja.

               
                   

Satanás observa todos vós, e jurou deter Meu Plano, obstruindo-O através de uma forte oposição; suas ameaças diariamente alcançam o Céu; sem demora trabalhai com afinco e de boa vontade; por Minha causa trabalhai com Meu Espírito e não com o vosso; se alguém trabalhar por seus próprios interesses e sem amor, alegria e doação, Eu intervirei novamente...

                   

AVVD-02 de março de 1995

               
               
               

Uma oração:

               
                   

Fazei com que minha alma trabalhe pelas Vossas intenções, Alexandreque são santas e redentoras, e tão agradáveis aos Vossos Olhos; entrando em minha alma, Vosso Espírito de Piedade me transformará numa serva dedicada e piedosa.

                   

AVVD-19 de junho de 1995.

               
               
               
               
               
                   

Jonathan